A partir de equações matemáticas, pesquisadores conseguiram associar a evolução no tamanho de animais ectotérmicos, a exemplo de anfíbios, a características climáticas. É o que aponta um estudo publicado na revista norte-americana The American Naturalist.
A pesquisa é liderada pelo Professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Sidney Gouveia, através do projeto do Instituto Serrapilheira: Ecophysica - abordando propriedades fundamentais da biodiversidade.
"Esse estudo tenta resolver um debate que se estende desde os anos 60, que é sobre se os animais ectotérmicos, que são os anfíbios e os répteis. Eles respondem a variação climática e ambiental da mesma maneira que os animais endotérmicos, que são animais de sangue quente. Desde o século 19, que se sabe que estes animais, por exemplo, apresentam gradiente geográfico de tamanho corporal," ressaltou.